domingo, 28 de julho de 2013

Teste breve de Baixa auto-estima

Nos dias de hoje, se me perguntassem quais são os principais fatores que causam os desacertos psicológicos e emocionais dos quais tantos pacientes se queixam  "baixa auto-estima" estaria dentre os 5 primeiros.
Vamos fazer um pequeno teste. Responda a estas perguntas:

A- Se existem em 20 casamentos 15 infelizes e 5 felizes, você obviamente pensa que o seu será um dos infelizes, e se prepara para tal, se casando já preparado para a possibilidade de uma separação?
B- Se em 100 profissionais 10 têm êxito na carreira, antes mesmo de batalhar você já se prepara para a dura realidade de pertencer aos 90?
C- Quando olha no Facebook, tem certeza absoluta que a vida de todo mundo é muito boa, menos a sua?
D- Se uma pessoa muito interessante te olha você acha que é algum engano?
E- Aceita ficar com pessoas que não lhe interessam muito (não falo só de beleza física...) porque é o melhor que pode conseguir?

Se demorou pensando ou respondeu sim para a maioria, você pode estar sendo o seu maior obstáculo, pois com medo de se decepcionar, já se coloca por baixo. Sim, porque a baixa auto-estima anda de mãos dadas com a pouca capacidade de enfrentar frustrações.


 É impressionante como as próprias pessoas sem motivo real se colocam na posição de seres limitados e sem escolha, mesmo que eu os veja como portadores de todas as escolhas possíveis. Sim, porque se alguém possui saúde mental, física e as necessidades básicas como alimentação moradia e estudo asseguradas, pode sim se considerar como uma pessoa com direito a fazer escolhas, de desejar o melhor para si mesmo e correr em busca do que quer. E grande parte dos que me procuram tem muito mais do que isso, somam à lista básica: boa aparência, boas famílias (eu disse boas e não perfeitas!) e recursos financeiros mais elevados que grande parte da população do nosso país. E ainda assim, vêem a si mesmo como seres amarrados e incapacitados, fadados a cumprir o destino que lhes foi imposto de fora, ou pela família ou pela sociedade, e destinados ao infortúnio, pois jamais serão os bem sucedidos. O eu verdadeiro, aquele que veio ao mundo para realizar algo de importante e valioso está tão soterrado em escombros fantasmas criados por medo e insegurança que quase não podemos ver a sua luz, chegando a acreditar que ela não existe.

De fato tudo nasce na nossa mente, ela é o terreno fértil onde as sementes do nosso vir a ser podem ser regadas para brotar, crescer e florescer.A baixa auto-estima e o desejo de agradar a terceiros empobrece o terreno das suas mentes, negando nutrientes a suas sementes.
Pense bem se as suas limitações são reais ou criadas por você mesmo. Muitas vezes elas existem apenas porque está olhando para o caminho errado. Olhe para dentro de você, procure se conhecer, defeitos a serem melhorados mas também qualidades únicas. E se lendo isso você pensou que não possui qualidade nenhuma, realmente precisa de ajuda!
Procure.

domingo, 7 de julho de 2013

Quando o corpo fala. Ou melhor: GRITA

Este mês ouvi muitas histórias relacionadas ao adoecimento do corpo, coisas que em princípio, sob os olhos mais céticos e menos sensíveis nada teria a ver com causas emocionais.
Mas basta algum tempo de escuta terapêutica para perceber como os caminhos inconscientes que criaram o adoecimento saltam aos olhos, assim como seus significados simbólicos e causas emocionais imanifestas. E este tipo de reação costuma acontecer sempre que insistimos em ultrapassar ou deixar que ultrapassem nossos próprios limites, sejam eles f´ísicos, morais, ou emocionais. Quando é assim não escutamos nossas próprias metáforas emocionais como: "peso na consciência", "aperto no peito", "frio na espinha", "peso nos ombros", "estar engasgado", "embrulho no estômago", "estar sem espaço para respirar" e etc. É nesta hora que os sintomas emocionais podem passar para o campo do concreto.
Como bem já dizia Jung, todo adoecimento é a busca pelo equilíbrio que não foi bem sucedida.
Seguindo por este caminho, podemos compreender crises de pressão alta em pessoas sem nehnum histórico de hipertenção, AVCs em pessoas com hábitos saudáveis, ossos quebrados por topadas "acidentais"que obrigam a ficar na cama, asmas e bronquites, pedras na vesícula, gastrites, úlceras e uma infinidade de enfermidades crônicas ou agudas que podem estar apontando para a  radicalização de algo que passou dos limites, obrigando as pessoas a largarem velhos hábitos, atitudes e pensamentos que já poderiam ter sido transformado há mais tempo.
Quando a voz da consciência não é ouvida  o corpo GRITA.