domingo, 27 de dezembro de 2009

O Amor É-terno

Esse ano fiz algo que não fazia há pelo menos uns quinze anos: fui à Missa do Galo. Mais especificamente, fui para a Homilia, parte da missa em que o padre faz seu sermão, já que é, ao meu ver, o momento singular do cerimonial.
Foi bom ouví-lo. Pontuou a importância de fazermos dos nossos corações uma manjedoura, para o recebimento do Amor, personificado na imagem de Jesus. Então - pensei - isso vale para todos que estão em busca de amor (e todos nós estamos, acredite) independente de credos. Mas, para isso, é necessário um mínimo de abertura interna, um lugar dentro de nós, para que o amor aconteça.
Pode ser para receber Jesus, o Amor Universal, as vibrações positivas, o que você achar melhor. Desligue-se da forma.
Algumas pessoas dizem: "Amor? Só se for conjugal". Outras: " Amor? Só se for filial". E ainda: "Amor? Só se for parental". É o amor condicionado pela forma de quem quer recebê-lo.
Pensemos, pois, no Amor Incondicional.
É simples.
Abra-se, ligue-se e receba.
A todos, o Amor.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Amor e Paz.

É interessante perceber que algumas coisas que as sempre ditas nem sempre são sentidas. O nosso racional bem sabe que na verdade Natal é uma data especial, pois se comemora o nascimento de Jesus ( e não do Papai Noel para os mais desavisados), tempo de amor, paz, compreensão...
Mas todo ano é a mesma coisa: ruas quentes, lojas cheias, e ao invés do clima de paz e amor, o que passamos é um calor daqueles e um empurra empurra, acompanhado de muita ansiedade para achar os presentes certos e é claro, pouca paciência e gentileza.
Meu Deus! Como caímos em armadilhas de forma automática sem nos darmos conta? O quanto pode ser insidiosa a força negativa que mesmo em uma data tão sublime, encontra brechas em nossas fraquezas, como a vaidade e o consumismo para se infiltrar e plantar uma semente inversa no seio do nosso coração, local que deve estar reservado ao renascimento do Amor em todos nós.
Pensemos nisso.
Feliz Natal para todos.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009




















Este bicho vive desde o tempo dos dinossauros. Tem pêlo de urso, bico e pés de patos, rabo parecido, em forma, com o do castor. Põe ovos do tamanho de uvas e nada debaixo d'água, onde fica sua toca. A fêmea produz leite para os filhotes, mas não tem mama, de modo que o leite escorre pelos pêlos e os filhotes bebem. Absolutamente singular!
Causa estranhamento, quiçá rejeição, por parte daqueles que não admitem que, no fundo d'água, no fundo d'alma, todo mundo tem um pouco de ornitorrinco dentro de si.
E o nosso é amarelo, viu?


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vou de táxi.

Tenho andado muito de táxi estes dias, e posso dizer que na maior parte das vezes em que me aventuro a conversar com os taxistas tem inicio um interminável rosário de reclamações e problemas pessoais que são atirados sobre o meu colo no banco de trás. Não sei se isso acontece com todos, ou se e um caso particular meu que devo ostentar na testa um letreiro escrito: “psicóloga”. Na maior parte das vezes eu costumo ser paga para ouvir problemas, mas netas ocasiões eu tenho pagado para ouvi-los. Tudo bem levo na esportiva.
Mas aconteceu que dia desses, entrei em um taxi que era dirigido por uma mulher, achei um tanto interessante, pois foi a primeira vez que isso aconteceu, e lá fomos nós. Com apenas alguns metros de corrida eu não podia acreditar no que estava ouvindo, ela me disse: “Nossa! Você já viu como estão bonitas as mangueiras? As mangas estão tão rosas, quase maduras!” “Essa nossa cidade é tão bonita.” “Olha! Uma jaqueira carregada, os passarinhos devem adorar quando cai uma no meio do mato.” “Por aqui neste canteiro costumam brotar umas flores lindas”.
E ao passar pela praia observando as esculturas de arei disse: Não sei por que esse pessoal só faz essas mulheres de biquíni... Seria tão lindo ver cenas de crianças brincando, animais...
Lá para as tantas não pude me conter e lhe disse como estava achando maravilhoso perceber que apesar do trânsito, ela era incapaz de fazer uma das costumeiras reclamações de taxistas e ela concluiu: “Com tantas coisas boas para olhar porque eu tenho que escolher justo as ruins?”.
Peguei o cartão dela, para quem quiser posso passar o telefone.