Tenho andado muito de táxi estes dias, e posso dizer que na maior parte das vezes em que me aventuro a conversar com os taxistas tem inicio um interminável rosário de reclamações e problemas pessoais que são atirados sobre o meu colo no banco de trás. Não sei se isso acontece com todos, ou se e um caso particular meu que devo ostentar na testa um letreiro escrito: “psicóloga”. Na maior parte das vezes eu costumo ser paga para ouvir problemas, mas netas ocasiões eu tenho pagado para ouvi-los. Tudo bem levo na esportiva.
Mas aconteceu que dia desses, entrei em um taxi que era dirigido por uma mulher, achei um tanto interessante, pois foi a primeira vez que isso aconteceu, e lá fomos nós. Com apenas alguns metros de corrida eu não podia acreditar no que estava ouvindo, ela me disse: “Nossa! Você já viu como estão bonitas as mangueiras? As mangas estão tão rosas, quase maduras!” “Essa nossa cidade é tão bonita.” “Olha! Uma jaqueira carregada, os passarinhos devem adorar quando cai uma no meio do mato.” “Por aqui neste canteiro costumam brotar umas flores lindas”.
E ao passar pela praia observando as esculturas de arei disse: Não sei por que esse pessoal só faz essas mulheres de biquíni... Seria tão lindo ver cenas de crianças brincando, animais...
Lá para as tantas não pude me conter e lhe disse como estava achando maravilhoso perceber que apesar do trânsito, ela era incapaz de fazer uma das costumeiras reclamações de taxistas e ela concluiu: “Com tantas coisas boas para olhar porque eu tenho que escolher justo as ruins?”.
Peguei o cartão dela, para quem quiser posso passar o telefone.
Mas aconteceu que dia desses, entrei em um taxi que era dirigido por uma mulher, achei um tanto interessante, pois foi a primeira vez que isso aconteceu, e lá fomos nós. Com apenas alguns metros de corrida eu não podia acreditar no que estava ouvindo, ela me disse: “Nossa! Você já viu como estão bonitas as mangueiras? As mangas estão tão rosas, quase maduras!” “Essa nossa cidade é tão bonita.” “Olha! Uma jaqueira carregada, os passarinhos devem adorar quando cai uma no meio do mato.” “Por aqui neste canteiro costumam brotar umas flores lindas”.
E ao passar pela praia observando as esculturas de arei disse: Não sei por que esse pessoal só faz essas mulheres de biquíni... Seria tão lindo ver cenas de crianças brincando, animais...
Lá para as tantas não pude me conter e lhe disse como estava achando maravilhoso perceber que apesar do trânsito, ela era incapaz de fazer uma das costumeiras reclamações de taxistas e ela concluiu: “Com tantas coisas boas para olhar porque eu tenho que escolher justo as ruins?”.
Peguei o cartão dela, para quem quiser posso passar o telefone.
"Se tivesse um modo de clonar pessoas assim eu gostaria de comprar a fórmula em carater de urgência. Aqui no meu trabalho se faz necessário de pessoas que elevem o nosso dia e que nos façam ouvir de menos os problemas alheios..."
ResponderExcluirDaiany
Daiany te entendo, nestes momentos por incrivel que pareça, o melhor que temos a fazer pode ser procurarmos sermos nos mesmos estas pessoas, quem sabe o exemplo inspira os colegas...Eh o que estou querendo fazer. Boa sorte para nos duas, um beijo e feliz natal.
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