domingo, 18 de abril de 2010

Os cactos.

Estive esta semana no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e fiquei um bom tempo observando o lugar dedicado aos cactos. Era curioso estar lá, pois eu sou uma grande admiradora de vegetações exuberantes com árvores altas e frondosas. Mas não pude deixar de me sentir tocada pelos cactos e as mensagens que me passavam. Eles crescem em lugares desolados e áridos demonstrando força e coragem que em muito supera outras belas espécies. Uma vez ultrapassados os espinhos (como não ter espinhos crescendo em lugares tão inóspitos?) pode-se saciar a sede com as águas que vão buscar nas profundezas e guardam em seu interior macio. E não raro ainda nos oferecem belas e delicadas flores.
As plantas realmente têm muito a nos ensinar.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O real.


Assistindo recentemente ao filme “Quem somos nós” percebi o tanto que me agrada a frase de um físico que diz “Hoje para mim, o que eu pensava ser irreal e muito mãos real do que o que eu antes pensava ser real”. Esta frase me remete a outro filme: Matrix.
Quer dizer que quanto mais nos aprofundamos em realmente querer pensar e descobrir o que estamos fazendo aqui, encontraremos uma realidade outra, mais ampla, que de fato abarca essa nossa vida racional, o que os olhos físicos alcançam. É também a mesma idéia que inspirou Jung a afirmar que o inconsciente não é fruto do consciente como postulou Freud, mas sim a origem da consciência, que não é nada mais nada me nos que uma pequena parcela do inconsciente que nossa tacanha percepção física consegue assimilar. Willian James também já havia percebido algo parecido, e chamou a realidade mais ampla de região subliminar. E bem antes deles outro grande pensador, Platão, com seu mito da caverna já nos dizia que provavelmente a realidade é muito mais ampla do que aquilo que podemos perceber.
Fica no ar a pergunta: Por que apenas alguns conseguem perceber tais coisas?
É preciso coragem e humildade para admitir que nada se sabe e deixar entrar o novo