quinta-feira, 15 de abril de 2010

O real.


Assistindo recentemente ao filme “Quem somos nós” percebi o tanto que me agrada a frase de um físico que diz “Hoje para mim, o que eu pensava ser irreal e muito mãos real do que o que eu antes pensava ser real”. Esta frase me remete a outro filme: Matrix.
Quer dizer que quanto mais nos aprofundamos em realmente querer pensar e descobrir o que estamos fazendo aqui, encontraremos uma realidade outra, mais ampla, que de fato abarca essa nossa vida racional, o que os olhos físicos alcançam. É também a mesma idéia que inspirou Jung a afirmar que o inconsciente não é fruto do consciente como postulou Freud, mas sim a origem da consciência, que não é nada mais nada me nos que uma pequena parcela do inconsciente que nossa tacanha percepção física consegue assimilar. Willian James também já havia percebido algo parecido, e chamou a realidade mais ampla de região subliminar. E bem antes deles outro grande pensador, Platão, com seu mito da caverna já nos dizia que provavelmente a realidade é muito mais ampla do que aquilo que podemos perceber.
Fica no ar a pergunta: Por que apenas alguns conseguem perceber tais coisas?
É preciso coragem e humildade para admitir que nada se sabe e deixar entrar o novo

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