quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Apagão

Guardadas as importantíssimas questões sócio-econômicas que cercam a temática, estive pensando em um nível bem mais abstrato do fenômeno do apagão.
Após noticiários que apontam para o fato de nosso país não ter outras fontes energéticas geradoras de eletricidade, bem como incontáveis demonstrações felizes de usinas de captação de energia eólica e solar nos EUA, chegando até a tão controvertida usina nuclear (e como vai a usina de Angra mesmo?), fiquei com a seguinte impressão: como é realmente complexo esperar que uma só fonte possa cobrir, sem falhas, toda a demanda de um país.
Transpondo tal observação para o plano subjetivo, ficou assim: o que fazer quando se deposita todas as expectativas em um âmbito da vida e este falha? Sim, pois existem muitas pessoas que colocam tudo de si em uma só coisa, seja num relacionamento, seja num trabalho e ficam sujeitas a um verdadeiro "apagão" (colapso) quando algo não sai bem como o planejado.
A força das águas em muito me lembrou o aspecto econômico/dinâmico da estruturação psíquica.
O afluxo do inconsciente necessita do ego como estrutura mediadora entre o que desejamos e o que efetivamente podemos realizar dentro da realidade. Cada instância da vida humana tem sua razão de ser, sua especificidade.
De modo que temos mesmo é de diversificar nossa produção, apostar com criatividade.
A aquisição de outros meios para obtenção de realizações é parte importante desse processo subjetivo.
Otimização dos recursos externos e internos: assunto da pauta de hoje.

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