sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O que é que eu estou fazendo aqui?

Acredito que esta perguntinha muito simples é a campainha do despertador que toca no fundo de nossa psique (lembrando que psique em grego é alma...) é um divisor de águas, uma chave que abre as portas para perceber o mundo, a pílula vermelha do filme Matrix... Considero esta pergunta tão importante que quando recebo um paciente, em algum momento procuro saber se ele já a fez, e isso me indica o nível de questionamento no qual se encontra, e por conseguinte o nível de profundidade no qual poderemos trabalhar.
É uma pergunta simples, quase obvia, mas muito difícil de fazer, e ameaçadora. Ameaçadora sim, porque ir atrás de sua resposta implica em admitir que somos mais responsáveis por nosso destino do que queremos admitir, nos faz ter mais responsabilidades do que de fato talvez queiramos arcar. E principalmente, nos tira do inebriante  conforto aparente da ilusão.
Mas infelizmente, a verdade é que a maioria das pessoas passa a vida inteira sem se questionar seriamente sobre o assunto, simplesmernte levando a vida, ou melhor, sendo levado por ela.
E quanto a você?

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