domingo, 7 de julho de 2013

Quando o corpo fala. Ou melhor: GRITA

Este mês ouvi muitas histórias relacionadas ao adoecimento do corpo, coisas que em princípio, sob os olhos mais céticos e menos sensíveis nada teria a ver com causas emocionais.
Mas basta algum tempo de escuta terapêutica para perceber como os caminhos inconscientes que criaram o adoecimento saltam aos olhos, assim como seus significados simbólicos e causas emocionais imanifestas. E este tipo de reação costuma acontecer sempre que insistimos em ultrapassar ou deixar que ultrapassem nossos próprios limites, sejam eles f´ísicos, morais, ou emocionais. Quando é assim não escutamos nossas próprias metáforas emocionais como: "peso na consciência", "aperto no peito", "frio na espinha", "peso nos ombros", "estar engasgado", "embrulho no estômago", "estar sem espaço para respirar" e etc. É nesta hora que os sintomas emocionais podem passar para o campo do concreto.
Como bem já dizia Jung, todo adoecimento é a busca pelo equilíbrio que não foi bem sucedida.
Seguindo por este caminho, podemos compreender crises de pressão alta em pessoas sem nehnum histórico de hipertenção, AVCs em pessoas com hábitos saudáveis, ossos quebrados por topadas "acidentais"que obrigam a ficar na cama, asmas e bronquites, pedras na vesícula, gastrites, úlceras e uma infinidade de enfermidades crônicas ou agudas que podem estar apontando para a  radicalização de algo que passou dos limites, obrigando as pessoas a largarem velhos hábitos, atitudes e pensamentos que já poderiam ter sido transformado há mais tempo.
Quando a voz da consciência não é ouvida  o corpo GRITA.

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