quinta-feira, 13 de março de 2014

Mães e o desapego - Reflexões de quinta (feira:)

Amigos, andei sem escrever um tempo, acabei me dando folga no feriado e viajando para um lugar onde só chega sinal de fumaça e telepatia. Nem televisão tinha. E olha, gostei muito de lá... Sou bem chegada a me esconder na natureza, depois explico o motivo.
Bem, hoje no programa falamos de mães que sufocam os filhos com super proteção e são invasivas.
Bem, este post é para mães e filhos.
Mães: Nossa tarefa no universo é a de acolher este que nos chega pelo ventre ou por coração, e abraçar o desprendimento de nossa própria vida para fazermos deles adultos plenamente capazes, homens e mulheres de bem. Mas mesmo assim eles não são um bem adquirido. Nossa recompensa é o aprendizado do amor e não a posse de um ser humano. Nossa vitória é colocar na vida um ser que ajude-a a ser melhor. Muitas mães não querem deixar os filhos crescerem por terem medo do vazio, e este vazio se mascara facilmente em preocupação e atenção.
Mães que extrapolam a idade certa para determinado tipo de comportamento protetor temem perder um pedaço de si, ou pior: como deram a vida por eles acreditam que agora eles tem o dever de continuar sendo uma extensão delas. E a qualquer sinal de afastamento surgem as covardes chantagens emocionais, que podem prejudicar o ser que mais amamos. Este comportamento acaba produzindo adultos imaturos e incapazes de arcar com a própria responsabilidade, vinculados negativamente a uma imagem materna, que no íntimo podem acabar tendo vontade de destruir, o amor pode se transformar em raiva e ódio. Tal sentimento pode produzir conflitos tão brutos a ponto de gerar uma neurose, e o futuro não parece bom. 
Lembram de como ficamos felizes quando eles começaram a engatinhar, a andar, correr, ir para a escola? Nessa época sabíamos quando largar a mãozinha, dar thauzinho... Então! Vamos continuar felizes com seus passos rumo a vida. O amor é imortal, e a ligação entre mãe e filho, se cultivada com sabedoria, jamais se rompe.
Procurem dar sentido a própria vida, arrumem uma ocupação, façam o que antes o dever com os filhos não permitia, vejam-se como indivíduos, não coloquem a felicidade nas costas de ninguém. Por incrível que pareça, nós somos seres humanos que nascem filhas e se tornam mães, mas antes agora e sempre somos e pertencemos a nós mesmas. E os filhos também pertencem a eles mesmos.
Filhos: Tenham um pouco de paciência por favor, pois mãe não é perfeita, mas como ninguém nasce na família errada, ela é exatamente a mãe que você precisa. 
Bom final de semana para nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário