domingo, 28 de fevereiro de 2010

STATUS QUO

Ontem, estive conversando com uma amiga a respeito da busca desenfreada de alguns por viverem muito acima do padrão que efetivamente podem, o que acarreta num grande empobrecimento subjetivo, já que gastam uma imensa energia interna na manutenção da "fachada subjetiva", energia esta que poderia estar sendo utilizada justamente para o entendimento do porquê dessa necessidade irreal.
Por outro lado, acredito mesmo que temos de vislumbrar bons horizontes para nós, mas existe aí uma tênue diferença entre almejar algo genuíno, independente do que a sociedade dita, a ficar obedecendo interiormente as demandas externas do capital.
Então, podemos recorrer a inúmeros casos na literatura mesmo, de grandes personalidades que nasceram muito pobres e chegaram a ter um lugar reconhecido no mundo. Entretanto, dificilmente você verá que este era o objetivo primeiro dessas pessoas, ou seja, a fama veio depois, mais como reconhecimento do trabalho realizado, adjetivando o brilhantismo do ser.
Assim, pode ser útil pensarmos no que estamos querendo para os nossos filhos, por exemplo, quando ficamos sujeitos a conversar mais sobre o tema financeiro do que sobre valores reais dentro de nossa própria casa. Só assim eles poderão entender onde é que mora o real valor da vida.

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