Sociedade é eu e você
Após iniciar a idéia e falar a respeito da bipolaridade enquanto “modismo social”, resta-me ainda pontuar algo que sai desse registro, eminentemente mercadológico, e verte-se para uma reflexão acerca do mundo contemporâneo.
Sendo assim, não é fato singular a percepção de que vivemos em uma época marcadamente de opostos, onde os conflitos étnico-religiosos pululam nas páginas de qualquer jornal do mundo.
Em meio a isso, também temos de nos haver, cotidianamente, com o fato de que envelhecer fisicamente virou uma espécie de tabu social ocidental. As clínicas de embelezamento estão superlotadas, as mulheres viram moças em dez aplicações de meia dúzia de substâncias e as meninas viram mulheres em qualquer editorial de revista de moda.
Antigamente, envelhecia-se. Hoje em dia, deforma-se. Quanto extremo!
Pois bem, para além do espetáculo de horrores cotidiano, o que está em questão é a sociedade em que vivemos. E o que é essa tal sociedade?
Ora, teorias à parte, sociedade é uma abstração, uma conceituação intelectual.
Em verdade, o quero dizer é que essa tal “análise sociológica” dos acontecimentos só é válida quando subjaz à uma outra, bem mais direta: Sociedade é eu e você.
Saiamos, pois, do ópio das racionalizações! Não há isenção possível quando o assunto é viver.
Então, que tal questionarmos sobre os opostos que gritam dentro de nós mesmos, que, quanto mais os maquiamos, mais eles aparecem? Afinal, a sociedade é a conseqüência direta disso.
Por fim, como sabiamente nos esclarece Jung (1976): “(...) quando um fato interior não se torna consciente ele acontece exteriormente, sob a forma de fatalidade, ou seja: se o indivíduo se mantém íntegro e não percebe sua antinomia interior, então é o mundo que deve configurar o conflito e cindir-se em duas partes opostas.”
Após iniciar a idéia e falar a respeito da bipolaridade enquanto “modismo social”, resta-me ainda pontuar algo que sai desse registro, eminentemente mercadológico, e verte-se para uma reflexão acerca do mundo contemporâneo.
Sendo assim, não é fato singular a percepção de que vivemos em uma época marcadamente de opostos, onde os conflitos étnico-religiosos pululam nas páginas de qualquer jornal do mundo.
Em meio a isso, também temos de nos haver, cotidianamente, com o fato de que envelhecer fisicamente virou uma espécie de tabu social ocidental. As clínicas de embelezamento estão superlotadas, as mulheres viram moças em dez aplicações de meia dúzia de substâncias e as meninas viram mulheres em qualquer editorial de revista de moda.
Antigamente, envelhecia-se. Hoje em dia, deforma-se. Quanto extremo!
Pois bem, para além do espetáculo de horrores cotidiano, o que está em questão é a sociedade em que vivemos. E o que é essa tal sociedade?
Ora, teorias à parte, sociedade é uma abstração, uma conceituação intelectual.
Em verdade, o quero dizer é que essa tal “análise sociológica” dos acontecimentos só é válida quando subjaz à uma outra, bem mais direta: Sociedade é eu e você.
Saiamos, pois, do ópio das racionalizações! Não há isenção possível quando o assunto é viver.
Então, que tal questionarmos sobre os opostos que gritam dentro de nós mesmos, que, quanto mais os maquiamos, mais eles aparecem? Afinal, a sociedade é a conseqüência direta disso.
Por fim, como sabiamente nos esclarece Jung (1976): “(...) quando um fato interior não se torna consciente ele acontece exteriormente, sob a forma de fatalidade, ou seja: se o indivíduo se mantém íntegro e não percebe sua antinomia interior, então é o mundo que deve configurar o conflito e cindir-se em duas partes opostas.”
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