domingo, 18 de outubro de 2009

Os limites de cada um.

Limites. Esta semana que passou eles se apresentaram em diversos matizes, os meus, os dos outros e os nosso.
Limites que temos que dar, limites que temos que superar e limites que temos que respeitar. E todos não são fáceis de estabelecer e colocar em prática. E pensando a respeito do assunto descobri que ele está estreitamente ligado ao amor, amor ao próximo e amor a si mesmo.
Existem limites que precisam ser construídos:
As pessoas que facilmente se deixam invadir pelos outros costumam invadir o limite alheio. Abrem mão de existirem enquanto ser e negam ao outro este direito acusando-o de negligencia e caminhando no sentido oposto ao processo de individuação.
Estabelecer limites aos filhos é uma questão de amor, porque da muito trabalho e nos expõe a reclamações e o difícil manejo da rejeição, do não ser amado por alguns momentos, e em nome do desejo de ser amado, falta o amor a criança em formação, que precisa que tenhamos resistência para dar o parâmetro. E quais são mesmo os nossos parâmetros??? Ah! Temos que descobri-los quase que diariamente.
Existem os limites que precisam ser superados:
As pessoas que apontam os limites alheios a serem superados como fraquezas, têm dificuldade de se colocar no lugar do outro e não obstante cuidam pouco de enxergar e empreender suas próprias superações.
Para nos colocarmos no lugar de compreender o limite alheio, basta nos lembrarmos de alguma passagem em nossas vidas as quais pareciam banalidades para os outros, mas para nós eram verdadeiros muros de Berlim a serem demolidos, coisas como:nadar, dirigir, andar de bicicleta, pegar um avião, amar, se doar, forças para recomeçar... Mas apenas compreender o limite do outro não é sinônimo de amor, amor mesmo é ajudá-los a superá-los, e deixarmos que quem possa nos ajude a superar os nossos também.

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