sábado, 8 de dezembro de 2012

Passando pelo funil

Como alguns já sabem, vivo de escutar histórias de vidas e quero compartilhar algo com vocês que podem estar pensando que estão passando sozinhos por algum aperto, no melhor estilo funil, neste fim de ano. Sim, este mês as coisas estão vindo à tona de forma quase inacreditável: pessoas fazendo a passagem, retorno de situações às nossas vidas que jurávamos já ter resolvido, descoberta de doenças, traições, desonestidades e convite ao enfrentamento dos maiores medos - principalmente aqueles que pensávamos já ter superado - e a necessidade urgente de resolver questões pendentes que empurrávamos com a barriga por meses e quiçá anos, ou uma vida inteira... E em meio a isso tudo muitos estão ganhando belos espelhos que refletem defeitos e deformidades de caráter, ao estilo "O Retrato de Dorian Gray". 
Mas mesmo assim coragem,  tudo isto pode ser visto como um bom presente, pois se apareceu, foi para ser corrigido e nos deixar mais leves para o novo ciclo que se incia. Não vamos fingir ou fugir como sempre, até porque não tem para onde, não mais, e quem está passando por isso sabe bem o que eu estou dizendo. Animem-se marinheiros, atravessemos as ondas porque a praia de onde partimos já ficou muito para trás,  precisamos seguir em frente, furando ondas e tirando o melhor de nós e nos desfazendo dos pesos desnecessários.
As vitórias são precedidas de provas, pois só é vitorioso aquele que ultrapassa um obstáculo. Vamos em frente.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

"Dinheiro não traz felicidade, manda buscar"

"Dinheiro não traz felicidade, manda buscar"
Essa piada feita sobre um dos grandes ditos populares infelizmente é verdadeira.
É isso mesmo, e este é o problema. Nesta onda de terceirização as pessoas perseguem o dinheiro como garantia de que ele trará a almejada felicidade paz, amor verdadeiro e etc.
Não tenho nada contra dinheiro ou contra quem tem muito dinheiro.  Certa vez uma conhecida me acusou por não fazer terapia popular de grupo e ter muitos pacientes pertencentes à classe média alta. Eu  argumentei que fazia também horas de clínica social, mas não adiantou, o problema era atender pessoas ricas, como se por ter dinheiro os problemas deles fossem menores que os dos outros. Então eu respondi: Afinal de contas os ricos também choram, e eu estou lá para ouvir.
As pessoas que acreditam no mito de que os mais abastados não tem problemas supervalorizam tanto o dinheiro quanto os que o perseguem. Ter dinheiro pode facilitar sim muitas coisas, mas se não for bem usado domina o espírito e funciona como um entrave ao desenvolvimento psicológico
"Se tenho dinheiro não preciso transformar nada, pois nada falta para a mulher que estiver comigo, só quero em troca companheirismo verdadeiro!" Sim senhores, ouvi isso de um homem muito rico que se queixava de não encontrar uma boa mulher para casar.
Outra pessoa se queixava de não saber como  se empenhar em construir alguma coisa na vida, já que tinha tudo, e a inércia pela falta de necessidade a assombrava, não estagnar era uma luta diária, pois a necessidade muitas vezes é um propulsor.
Outra não conseguia se entregar em relacionamento algum, "sabia" que estava condenada a morrer sozinha, porque todos os homens "queriam" se aproveitar do seu dinheiro, e não conseguia confiar em ninguém, e sem confiança não há relacionamento possível...
A lista pode ser ainda mais extensa. E que isto sirva para nos fazer dar o devido valor ao dinheiro - sim, porque ele realmente tem - Mas que também saibamos que  a grandeza do espírito é paga com outras moedas, como amor abnegação, coragem e humildade. Quem tem amor para dar dá de graça, e quem não tem não pode vender o que não existe. 
Realmente existem coisas que credicard não compra.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Alguém para me fazer feliz!

"Eu quero alguém para me fazer feliz!"
Esta é uma das maiores afirmações que escutamos ao perguntar que tipo de companheiro(a) alguém está buscando. Diante disso eu respiro fundo e penso "Temos muito trabalho pela frente..." 
As palavras que usamos no nosso dia a dia nos entregam. A princípio não tem nada de errado, mas esta afirmação denuncia o espírito egocêntrico dos nossos dias, a satisfação pessoal a todo custo, uma fase de pouca doação abnegação, pouco amor no estilo São Francisco de Assis "É dando que se recebe" - sem que soe como investimento da bolsa de valores é claro. ´
É bem melhor ouvir como resposta "Eu quero alguém para amar!" Aí sim as possibilidades de encontrar este par crescem bastante!

sábado, 20 de outubro de 2012

Calendário Maia e mudanças de pólos internos.

Qualquer pessoa que tenha um aparelho de televisão já ao menos ouviu falar do calendário Maia, que é a mudança de pólos da terra, ou o fim dos tempos. Existem diversas interpretações que vão desde o descrédito até o medo de que toda a Terra seja dizimada por catástrofes naturais. Guardadas as devidas proporções, e só em dezembro saberemos quem está com a razão, faço aqui a análise da mudança de pólos internos. Acredito sim que estamos próximos do final de um ciclo, de reversão de pólos, já que não é preciso muito para perceber que a história da humanidade se dá por ciclos, e a do ser humano também. E como diz um dos princípios herméticos "o que está fora é como o que está dentro", não há mudança planetária ou social que não tenha seu correspondente interno no imenso universo quase inexplorado que é cada ser humano. Como vocês já sabem, vivo de ouvir a história da vida das pessoas, e não pude deixar de perceber que ao nos aproximarmos do fim deste ano a vida das pessoas têm se transformado do "dia para a noite". São vários relatos de milagres, e revezes, assim, quase do nada, como se as coias estivessem acontecendo sem motivo aparente. Mas observando de perto, nada é assim tão gratuito, o que está acontecendo é a súbita colheita de plantios. Aqueles que vinham a tempo sofrendo com paciência, acreditando em seus fins e mantendo-se íntegros apesar de tudo, estão recebendo o que lhes cabe: pessoas sozinhas encontram seus pares, situações financeiras são resolvidas com empregos novos ou heranças. Mas o inverso também é verdadeiro, aqueles que negligenciaram parceiros o perdem, aqueles que foram perdulários experimentam escassez e assim por diante. Sim, é algo como a carta de tarot "A roda da fortuna". Quando isto ocorre não há onde se esconder ou ser destituído do que é recebido. Isso sim é uma grande mudança de pólos, como se a terra tremesse, o mar se abrisse, e grande ondas avansassem sobre a terra, a terra vasta que é cada um de um de nós. Sim, do destino ninguém corre, do destino que plantou para si.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Amor de mãe não morre.

Um dia destes, estava vendo um filme do Harry Potter, no qual a cicatriz que o menino carregava na testa era um sinal que o lembrava do amor de sua mãe que foi capaz de dar a vida por ele, e este amor era o verdadeiro escudo do garoto contra as forças das trevas. Esta ficção na verdade, falava de forma quase mítica de uma verdade profunda, quando se tem o amor de uma mãe, mesmo que ela já não esteja mais presente, o fato de ter sido tão amado por alguém permanece na psique de forma marcada e profunda, fazendo com que por mais que o mundo coloque uma pessoa a prova, a auto estima permaneça, e lá no fundo algo de inabalável permanece, fazendo base para que a pessoa se reerga apesar dos revezes da vida.
Já o inverso também é verdadeiro, muitas pessoas com a vida relativamente tranquila e sem solavancos, demonstram fragilidade e baixa auto-estima, e na maior parte destes casos, mexendo lá no fundo, encontramos a sensação de não ter sido amado, de ser desamparado, são os casos dos órfãos de mães vivas. Estes precisam se superar e encontrar dentro de si mesmos a energia de uma mãe arquetípica, ou divina que existe para todos nós, e mesmo em aparentes calmarias, podem levam mais tempo para se reerguer que os outros em tempestades.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Conhece-te e ama-te a ti mesmo como de pai para filho

Um paciente esta semana estava se perguntando o porque de não conseguir seguir em frente com os seus projetos pessoais, mudanças e transformações que eram urgentes e obvias no campo racional. Se a razão ditava por que afinal de contas ele não obedecia a si mesmo? Além disso, também não conseguia reconhecer suas qualidades como marido e pai de família por mais que as evidencias o apontassem como tal.
Obviamente a resposta não estava no nível racional. Algumas semanas depois, quando falávamos a respeito da sua adolescência, um período muito difícil em casa e na escola, durante o qual tudo o que ele fazia era desmerecido e tido como um fracasso, ele confessou sentir ódio daquele adolescente, que queria matá-lo de vez, pois ele era uma vergonha e o atrapalhava até os dias de hoje. Ele parecia falar de outra pessoa.
Depois que a descarga emocional inicial foi liberada, perguntei a ele se o seu filho na adolescência por ventura passasse pela s mesmas dificuldades que ele falou, se ele diria estas palavras e agiria com ele como tal?
"Claro que não" me respondeu. Perguntei então a ele por que o adolescente que ele era, e que não iria morrer sem que ele fosse junto, não merecia um abraço, apoio, crédito e principalmente amor? Será que ele já não tinha sofrido muito com as represálias paternas?
Amar a si mesmo, amar ao próximo como a si mesmo, é algo que ouvimos com bastante frequência, mas dificilmente sabemos do que realmente se trata, ouvimos como uma ordem, mas na verdade é uma chave para vida Só somos capazes de amar o próximo quando amamos a nós mesmos e nos tratamos com carinho, pois somos o ser mais próximo de nós mesmos, e quando nos tratamos com amor, este amor irradia para os outros próximos e promove verdadeiras transformações, pois liberta o espírito.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A alface, o fast food e o antidepressivo. Reflexões a respeito da paciência.


Quando muitas vezes dizemos que as pessoas precisam entrar mais em contato com a natureza, a primeira coisa que costuma vir a cabeça das pessoas é um hotel fazenda com uma baita infra para relaxar... E depois de ter passado um bom final de semana podem voltar e começar a se estressar de novo. É uma relação quase consumista, sem que de fato tenham se conectado com a natureza, nada realmente aconteceu. Tudo continua extremamente imediatista e desconectado da própria natureza humana - que não à toa se chama natureza. E assim, tudo se torna precipitado, frágil e artificial, desde relacionamentos, conversas, trabalhos e a alegria e a alimentação. Come-se fast food imaginando-se que é alimento, toma-se antidepressivo imaginando-se curado e feliz, fica-se na night imaginado-se amado e assim por diante. 
E a alface? Bem, a alface é a cura. Mas para que funcione não basta comprar as folhas, é necessário pegar as sementes, plantar, regar e esperar, esperar e esperar... As alfaces crescem bem rápido, mas para quem vive tão desconectado de tudo, chegará até mesmo a duvidar de que de fato algo irá crescer, pois se o resultado não é imediato, logo não existe. Persista segure a ansiedade e será uma alegria sem fim quando o broto aparecer, você ainda não pode come-la, tudo tem sua hora, há de zelar pelo pezinho. No dia em que ele estiver no ponto, coma antes de dormir, pois ainda por cima é um calmante natural.
Depois disso, talvez você tenha começado a compreender que como no caso da alface, tudo na nossa vida tem seu tempo, e cresce, mesmo que ainda esteja longe das nossas estreitas vistas.






sexta-feira, 29 de junho de 2012

Marcando hora comigo mesma

Amigos, estou sem escrever faz um bom tempo... Os afazeres se impuseram de forma tão contundente, que escrever aqui, algo que me faz tão feliz, foi relegado à condição das coisas que levam o carimbo PODE ESPERAR. E assim foi, dia após dia que no final eu mesma não sabia como tinha dado conta de tudo. Meu Deus, de onde saíram tantas coisas urgentes? 
Um dia uma amiga falou comigo e perguntou como iam as coisas e eu disse: Corridas, preciso até marcar uma hora comigo mesma no consultório, vou me pagar inclusive!
Foi uma brincadeira, mas eu me ouvi. Aquela brincadeira era muito séria e absurda. Logo eu que acredito e tenho como meta de vida e trabalho o autoconhecimento, o olhar para dentro de si mesmo, a meditação e etc sem tempo para mim! 
Quis pisar no freio, mas não funcionou. Resultado: meu inconsciente resolveu tudo para mim, fiquei um dia inteiro de cama, parada sem conseguir me melhor, com dores nas articulações. Foi quando me peguei curtindo o ganho secundário da situação: Pelo menos estou parada...
Eu era um exemplo vivo das minhas aulas a respeito de auto sabotagem. Mas no momento em que flagrei o processo, a dor rapidamente passou, no dia seguinte já me movia muito melhor e resolvi que não trabalharia, iria a praia, leria, ficaria só com a minha família. Como o meu inconsciente é um inconsciente esperto, me senti mal na sexta, para emendar com o final de semana, e foi muito bom.
Escrevo estas palavras porque segundo a máxima "psicológo também é gente", aproveitei a oportunidade para relembrar que precisamos estar alertas às armadilhas do cotidiano, que tenta sugar ao máximo a nossa criatividade, alegria, momentos alegres de relaxamento, com urgências nem sempre tão urgentes assim. Precisamos nos dar tempo para fazer nada, para nos conectarmos com o nada superior, divino. Pois segundo a ideia tão difundida na psicologia junguiana da necessidade da equilíbrio entre os opostos complementares, a atividade e o repouso devem se alternar em ciclos, para que o ser humano seja realmente pleno e criativo em seus afazeres. Sem isso, há o que chamamos de stress, o movimento constante e estéril do ramster na gaiola, que não pára e por isso mesmo não faz nada, completamente apartado da sua natureza. O espírito precisa reabastecer as forças para atuar no mundo trazendo graça beleza, leveza e talento. Se dar um tempo é a maneira mais eficaz de garantir uma vida produtiva.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Transformar-se pela palavra.



Transformar-se em uma pessoa melhor é um típico desejo expresso pelo ser humano que procura tratamento psicológico e afins. Depois de muito falar e reconhecer os pontos fracos da personalidade, costumam colocar para si mesmo objetivos radicais de mudanças extremas, que não raro acabam por não serem realizados, causando frustração, baixa auto-estima e a sensação de que é um caso perdido mesmo...

O que poucas pessoas sabem é que a transformação de uma borboleta não acontece fora de um processo, que   levando em conta o tempo de vida de uma borboleta, é bem longo.
A minha sugestão mais frequente é não traçar nenhum grande plano. A primeira chave é a palavra. cumprir com a palavra, para consigo mesmo acima de tudo, é o degrau mais firme para quem deseja empreender mudanças interiores e exteriores verdadeiras. Por um motivo muito simples: a palavra é o que dá impulso a ordenação do fluxo energético que move o ser humano. Palavra e querer quando andam juntos tiram o ser humano da inércia e colocam a nossa disposição um manancial de energia geradora. Quando os atos estão de acordo com as palavras a psique e também o cérebro encontram a clareza e a coerência necessária para cessar conflitos e encontrar soluções.

Faça uma experiência de uma semana: Se disse que chegará em determinado horário, chegue. Marcou compromisso, vá. Se a verdade é muito dura para ser dita, não minta, cale.  aos poucos se sentirá cada vez mais capaz de empreender mudanças.
Simples assim.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Evolução tecnológica e as metáforas de Deus

Como já dizia Jung o ser humano só pode conhecer deus através da sua própria capacidade de imaginá-lo. Um homem só percebe Deus partindo da sua própria capacidade de apreender e compreender o que é o sagrado. Quando imaginamos, literalmente criamos uma imagem, logo o que temos na verdade é a imagem de Deus. Pode parecer obvio, mas esta afirmação fez com que Jung ficasse em situação difícil tanto com cientistas céticos quanto com teólogos crentes. Uma mesma afirmação o fez ser taxado de ateu por dizer que Deus é uma imagem, e de místico anticientífico  por falar a respeito da importância da imagem de Deus para a psique humana. Tamanha façanha só foi possível graças ao mesmo sentimento, o orgulho: De uns acreditando ser possível a mente humana apreender a totalidade de um ser concebido como superior, e outros por não acreditarem existir qualquer coisa superior para conhecer.
Mas enfim, o que eu quero dizer é que uma comprovação da afirmação junguiana é o fato das metáforas utilizadas para definir Deus, que está intimamente ligada ao grau de avanço da humanidade.
Na época cartesiana, quando o relógio era a maior invenção jamais vista, uma máquina capaz de dominar algo que era dado apenas pela natureza, o homem se sentiu Deus porque podia ser um relojoeiro, logo, Deus era um grande relojoeiro, e o universo uma máquina!
Nos dias de hoje, com avanços tecnológicos e a descoberta do mundo e do tempo virtual - praticamente o domínio de uma outra dimensão! - A metáfora mais adequada a Deus é a de um grande programador, não apenas um construtor.
Interessante não! quando nos sentimos mais evoluídos materialmente nossas concepções do sagrado também podem mudar. Quem não vê o mundo partido  pode compreender que de diversas maneiras o mundo espiritual está ligado ao mundo material.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Espiritualidade e estudo científico da mente: um novo tabu a ser superado

Antes de tudo, Oi, faz tempo que não escrevo, mas voltei animada. Bem, hoje quero fazer uma reflexão a respeito de ensino acadêmico e tabu. Tive uma grata surpresa ao assistir no youtube uma palestra em que um neurocientista de São Paulo, Sérgio Felipe de Oliveira, um estudioso a respeito da glândula pineal, falava abertamente a uma platéia de estudantes de medicina a respeito da espiritualidade e sua interação com as estruturas mentais orgânicas. Nossa, fiquei feliz. Era mais um quebrando um antigo tabu acadêmico. "Em campos científicos é proibido falar de espiritualidade", e se alguém fala, todos se entreolham tímidos, vermelhos, desconcertados, pensado"Será que podemos falar de coisas assim neste lugar?" Antigamente estas reações eram causadas por assuntos como o sexo em um ambiente público. E hoje, devido a inegável importância psíquica da sexualidade (devemos isso a Freud) assuntos ligados a ela, muitas vezes em matizes que vão do natural ao escabroso são comentados com enorme liberdade. Ok, isso realmente é bom. Mas porque será que a espiritualidade é um novo tabu a quebrar? Eu digo porque. Quando a sexualidade era rejeitada como componente psíquico, muitos o faziam por medo e rejeição dos seus próprios conteúdos, era algo apresentado de forma nova do que era até então concebido, muito mais profundo. E a com a espiritualidade está acontecendo a mesma coisa. Não estamos falando de dogmas metafísicos ligados a alguma doutrina religiosa apenas, estamos falando, em paralelo com a física tudo é energia, e que assim sendo, o ser humano tão pouco é um ser material apenas. E isso assusta e mete medo. Da mesma forma que abrimos lugar para a sexualidade como importante componente do funcionamento psíquico (mas não o único ), vamos abrir também nossas mentes para o desconcertante fato de que se mesmo a ciência experimental diz que a matéria não existe como entidade concreta, me parece muito lógico pensar em um ser humano como ente espiritual.